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TPB- Tristeza Parasitaria Bovina (Amarelão)

  • Foto do escritor: Dionatan Zini
    Dionatan Zini
  • 30 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

No Brasil, a babesiose bovina é causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e a anaplasmose pela rickéttsiaAnaplasma marginale.

São parasitas que vivem e se reproduzem dentro das células vermelhas do sangue (hemácias) e que destroem as mesmas a cada ciclo de multiplicação e, por isso, causam anemia intensa nos animais afetados.

Os agentes da TPB são transmitidos principalmente pelo carrapato do bovino (Ripicephalus microplus). O Anaplasma marginale pode, ainda, ser transmitido mecanicamente por insetos hematófagos, como mutucas, moscas e mosquitos, ou por instrumentos (faca, agulha) durante a castração ou vacinação.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos na anaplasmose e na babesiose por Babesia bigemina são apatia, anorexia, emagrecimento, pelos arrepiados, coração acelerado, respiração acelerada (batedeira), ausência de ruminação, quebra de leite (se for vaca), anemia (mucosa branca do olho, da boca, da vulva, mais freqüente na babesiose), icterícia (amarelado, mais freqüente na anaplasmose). A temperatura é frequentemente maior que 410 C.

A infecção por Babesia bovis pode causar uma quadro conhecido como babesiose cerebral ou nervosa, devido ao entupimento dos capilares cerebrais.

Prevenção

A quimioprofilaxia é a prática na qual se utiliza um medicamento habitualmente empregado para o tratamento da tristeza parasitária como uma forma de se “prevenir” a doença. O medicamento eleito deve ter sua atividade conhecida e específica contra o agente que se deseja controlar (anaplasma, babesia ou ambos). O objetivo desta prática é evitar o surgimento de níveis elevados de parasitemia, mantendo o agente em níveis subclínicos. Vários autores destacam que a quimioprofilaxia exige conhecimento da epidemiologia dos agentes, sendo essencial que os animais sejam expostos aos agentes durante o período profilático para que ocorra infecção natural e desenvolvimento de imunidade. Haverá um ponto em que os níveis plasmáticos da droga serão suficientemente baixos para permitir que ocorra infecção, porém ainda elevados o suficiente para prevenir infecção aguda fatal.

Tratamento

O tratamento é feito com drogas de efeito babesicida (derivados de diamidina), anaplasmicida (tetraciclinas), ou de ação dupla (associação de diamidina com tetraciclina ou imidocarb).

O Protocolo AgroTerra para tratamento do Complexo da Tristeza Parasitária Bovina requer a associação do Virbazene com o Terralon ou o tratamento com o Izoot B12 . O Virbazene (babesicida, derivado de diamidina) deve ser usado na dose de 1ml/10 kg de peso vivo, por via intramuscular. Geralmente uma dose é suficiente para o controle da infecção por Babesia bigemina, mas nos casos de infecção por Babesia bovis pode ser necessário 2 a 3 aplicações, com intervalo de 24 horas (FARIAS, 1995). Já o Terralon (tetraciclina de longa ação) deve ser aplicado por via intramuscular, sendo utilizado em dose única de 20mg/kg (1ml/10Kg de peso vivo), podendo ser reaplicado após 2 a 3 dias, em casos de recuperação mais lenta ou casos mais graves.

No caso do Izoot B12(imidocarb) a dose recomendada é de 1ml /40Kg de peso vivo por via subcutânea, em dose única.


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